segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Abrindo as Horas

Abrindo as Horas

As portas do meu relógio
Guardam o fim da minha vida finita
Uma luminosidade mesquinha atravessa a fresta!

Não é o que há do outro lado que me assusta,
são esses segundos que me apavoram.

Que me esperam delicadamente
para tecer imperceptivelmente
a minha história

E me fecha lá dentro de tal forma
Que me prova
Que o tempo não para
E nem volta.

22/11/10

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse deu-me um arrepio daqueles...uma constatação feita com maestria.Bjs,Ana