Abrindo as Horas
As portas do meu relógio
Guardam o fim da minha vida finita
Uma luminosidade mesquinha atravessa a fresta!
Não é o que há do outro lado que me assusta,
são esses segundos que me apavoram.
Que me esperam delicadamente
para tecer imperceptivelmente
a minha história
E me fecha lá dentro de tal forma
Que me prova
Que o tempo não para
E nem volta.
22/11/10
Um comentário:
Esse deu-me um arrepio daqueles...uma constatação feita com maestria.Bjs,Ana
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