As Corujas nos Convidam
Pela aspereza de minha face
corto os dedos enquanto passeio a mão no rosto
quando sorrio torto,
enquando amarro os lábios no bocejo
Para ver meus olhos
binóculo
precisaria...
Mas para ver a alma precisaria
de alma fria,
dissecar defuntos
afinal no absurdo do meu corpo esta a artéria
nupcial do libido
Mas tudo isso,
cinema,
agora,
futuro....
Te epero la na porta!
Há muito tempo a luz da alma
na ultima poltrona
meu coraçãozinho brilha.
precisaria...
Mas para ver a alma precisaria
de alma fria,
dissecar defuntos
afinal no absurdo do meu corpo esta a artéria
nupcial do libido
Mas tudo isso,
cinema,
agora,
futuro....
Te epero la na porta!
Há muito tempo a luz da alma
na ultima poltrona
meu coraçãozinho brilha.
Me abraça,
ferida estanca,
essa luzinha abafada
me esquenta,
me esquenta,
suas entranhas sinto,
e a alegria
de não ser mais expulso do recinto.
2 comentários:
Joey, podemos conversar sobre esse poema?
Um abraço,Ana
Rogério, belíssimo o seu poema!!!
Profundo.
Parabéns!!!
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